É uma resina vegetal em forma de pequenas pedras transparentes. É muito comum o árabe mastigar o miski. Faz-se com ele um manjar de leite, açúcar e maisena. Ele é dissolvido no leite e acompanha uma calda com ameixas ou damascos. Também é utilizada para aromatizar doces.
Curiosidade:
É uma resina vegetal, obtido pela perfuração da casca da aroeira (árvore da mesma família do pistache); a colheita é feita entre os meses de junho a outubro e a produção é bastante limitada, o que encarece o produto e o eleva ao patamar de “iguaria”.
Embora a aroeira seja uma planta nativa de todo o Mediterrâneo, apenas as árvores nascidas na ilha grega de Chios produzem o miski, o que faz com que sua produção receba a Denominação de Origem Controlada.
Além do uso culinário, o miski tem sido usado como goma de mascar por mais de 2.400 anos; também foi muito empregado como remédio, atuando no sistema digestivo; bem como em cosmético pelos povos egípcios.
Seu aroma é único, ficando bastante difícil descrevê-lo. Numa interpretação livre, diria que se parece com o aroma delicado de figo verde.
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